Meio Ambiente

ESCOLAS QUE RESPIRAM NATUREZA

Escolas estão redesenhando o modelo educacional tradicional ao promover espaços ao ar livre e práticas sustentáveis.

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Tanto os espaços internos quanto os externos da escola, além de materiais variados e elementos naturais, são utilizados para favorecer a aprendizagem em pequenos grupos de interação
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O contato com a natureza vem se consolidando como um elemento essencial para enriquecer e transformar o processo de ensino-aprendizagem. Ao permitir que as crianças explorem e brinquem em ambientes ao ar livre, a escola faz com que elas descubram não apenas o mundo ao redor, mas também maneiras mais profundas de se conectar a ele.

Transformar os espaços externos das escolas em extensões da sala de aula vai além do simples momento de recreação. Educadores que organizam atividades investigativas e lúdicas permitem às crianças que conheçam o mundo por meio das cores, dos cheiros, dos sabores e das texturas que a natureza proporciona.

Em Novo Hamburgo (RS), essa abordagem já faz parte da rotina escolar. Na rede municipal, pátios, jardins e até espaços públicos da comunidade se tornaram ambientes de aprendizagem, onde o brincar e a investigação são valorizados como ferramentas pedagógicas. A iniciativa reconhece o contato com a natureza como um recurso fundamental para o desenvolvimento integral das crianças.

Em São Paulo, o projeto Trilha Reconexão com a Natureza, idealizado pela engenheira ambiental e pedagoga Aline Campello Fanti, mostra como ações simples podem engajar toda a comunidade escolar. As crianças participam de atividades como reconhecimento de plantas e insetos e produção de tintas naturais, reforçando a importância de um projeto coletivo e contínuo.

Nessas experiências, o currículo escolar é construído com base em propostas que estimulam a investigação e as vivências cotidianas, sempre priorizando o contato direto com a natureza.

Essa mesma lógica se estende às iniciativas de sustentabilidade no ambiente escolar. Mais do que investir em infraestrutura, como hortas ou painéis solares, o que fortalece essas práticas é o envolvimento ativo de toda a comunidade educativa.

Não basta que a escola mantenha uma horta bem cuidada se as crianças não participam de seu cultivo. Projetos só se tornam realmente significativos quando engajam estudantes, educadores e famílias, transformando o espaço físico em um território de valores, experiências compartilhadas e construção coletiva.

Os efeitos dessa abordagem já aparecem no dia a dia das famílias. Muitas relatam que as crianças vêm ganhando mais autonomia e confiança à medida que vivenciam momentos ao ar livre na escola. Esse contato estimula a superação de medos, fortalece vínculos com outras crianças e amplia as formas de expressão.

Dessa forma, experiências ao ar livre e o contato constante com o ambiente natural se mostram indispensáveis para o aprendizado significativo. Eles permitem que os estudantes desenvolvam seus sentidos, compreendam o mundo de maneira mais concreta e vivenciem o aprendizado de forma integrada, indo muito além do conteúdo didático tradicional.

 

Fonte: Lunetas.

 

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