Intervenções precoces na obesidade infantil ajudam a prevenir doenças crônicas, melhoram a qualidade de vida e promovem hábitos saudáveis
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A obesidade infantil é um dos principais desafios de saúde pública da atualidade, pois está associada a um maior risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão e distúrbios cardiovasculares, além de transtornos como ansiedade e depressão.
No Brasil, três em cada dez crianças com idades de 5 a 9 anos estão acima do peso, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil estará na quinta posição no ranking de países com o maior número de crianças e adolescentes com obesidade em 2030, com pouca chance de reverter o quadro se nada for feito.
Um estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, publicado recentemente no JAMA Pediatrics, constatou que o tratamento eficaz da obesidade infantil está associado a uma redução significativa de diabetes tipo 2, dislipidemias, hipertensão, além de diminuição da necessidade de cirurgia bariátrica e menor risco de mortalidade prematura em adultos jovens. Segundo a pesquisa, a remissão completa do quadro reduziu em 88% o risco de mortalidade em comparação a uma resposta inadequada ao tratamento.
O tratamento da obesidade infantil deve ser baseado em mudanças no estilo de vida, incluindo hábitos alimentares saudáveis, redução do tempo de tela e aumento da atividade física. Além disso, é fundamental o acompanhamento médico e psicológico para garantir o sucesso do tratamento e prevenir possíveis complicações.
Fonte: Portal Lunetas.
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